A JORNADA DO PASTOR: ENTENDENDO AS FASES DO MINISTÉRIO
- Entre Terra e Céu
- 8 de out. de 2024
- 2 min de leitura
Entendo perfeitamente que essas categorias não são definitivas e certamente haverá exceções. No entanto, ofereço este ciclo de vida como um guia que espero ser útil tanto para pastores quanto para igrejas.

Lua de Mel: 0 a 1 ano
O novo pastor é visto como a solução para todas as necessidades e problemas da igreja. Em alguns casos, ele é considerado um herói simplesmente por não ser o seu antecessor. Embora algumas de suas falhas comecem a aparecer nesse período, ele geralmente recebe uma "folga". As expectativas são altas, com a esperança de que ele se molde à imagem que cada membro gostaria de ver.
Crise: 1 a 3 anos
Agora fica claro que o pastor é plenamente humano. Ele não atendeu às expectativas exatas de muitos membros. Essa fase inclui vários conflitos e desafios. De fato, é o momento mais comum em que pastores optam por deixar a igreja ou são dispensados. Nesta fase da vida pastoral, é com mais frequência que a duração dos ministérios é encurtada do que em qualquer outro período.
Realinhamento: 3 a 5 anos
O número de crises começa a diminuir, embora não desapareça completamente. É nesse momento que cada vez mais novos membros se juntam à igreja sob a liderança do novo pastor. Alguns dissidentes já deixaram a comunidade. Há um realinhamento entre confiança e expectativas em relação ao pastor. Assim, ele consegue liderar de forma mais eficaz e começa a experimentar anos mais produtivos como pastor da igreja.
Crescimento: 5 a 10 anos
Nem todos os pastores têm ministérios produtivos e alegres nesse período, mas muitos conseguem. Não é incomum que a igreja comece a valorizar mais o pastor e a seguir sua liderança com maior entusiasmo. Muitas das batalhas já foram travadas e muitos conflitos resolvidos. O pastor e toda a igreja estão prontos para avançar em um ministério mais produtivo para a glória de Deus.
Mistério: 10 anos ou mais
Relativamente poucos pastores e igrejas mantêm suas relações por mais de uma década. Portanto, qualquer perspectiva que eu tenha sobre ministérios de longo prazo é inconclusiva e limitada. No entanto, estou confiante de que, à medida que mais pastores alcancem seu décimo ano de ministério e além, veremos ministérios mais produtivos e frutíferos nas igrejas locais em todo o país.
É fundamental que tanto o pastor quanto a igreja compreendam que estão sendo moldados e alinhados para cumprir o chamado de Deus. Como diz Tiago 1:3-4: "Sabendo que a prova da vossa fé produz paciência. E a paciência tem por fim uma obra perfeita, para que sejais perfeitos e completos, em nada deficientes." O tempo e a perseverança são essenciais nesse processo, permitindo que ambos cresçam juntos na fé e na missão divina.
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